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Alerta

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O foco do evento foi o estreitamento de relações entre a indústria da construção, os consumidores desse segmento e o corpo discente da Instituição 

Com o objetivo de divulgar conhecimento técnico não somente para os discentes da instituição, mas para a comunidade interessada, pois todos têm o direito de conhecer e usar as modernas técnicas de construção e, com isso, melhorar a qualidade de vida da população brasileira, aconteceu no miniauditório da FUNCESI, dia 08 de maio, o I Fórum de Meio Ambiente, Espaços Construídos e Desenvolvimento.

 Realizado pelo curso de Engenharia Civil, a programação do evento desenvolveu-se com foco na palestra “Sustentabilidade nas Construções”, a cargo de Juliana Vieira Martins, e na mesa redonda “Os Diversos Ramos e Caminhos do Profissional da Engenharia”, com a participação de Alessandro Lage de Castro, Andréa Luiza da Silva, Luiz Felipe, Maria das Graças Lage e Rangel Costa Guedes. 

Durante a palestra e a mesa redonda, que também contaram com a participação de alunos dos cursos de Engenharia de Produção, Engenharia Ambiental e de membros da comunidade foram discutidos assuntos como construção civil em geral, atuação profissional, perícias judiciais, construções sustentáveis e preservação de patrimônio histórico. 

Depoimentos

 "Foi engrandecedor participar da mesa redonda no I Fórum de Meio Ambiente, Espaço Construído e Desenvolvimento, foi um momento de compartilhar experiências profissionais e passar aos alunos um pouco da trajetória vivida pelos profissionais de engenharia de diversos setores e participação no mercado de trabalho.  A demonstração da prática profissional é um tipo de ferramenta para aprendizagem dos discentes” - Alessandro Lage de Castro.

 “Como professora responsável pelo projeto de extensão do Escritório Escola de Engenharia Civil (ESEC) me sinto feliz e realizada pelos frutos do I Fórum de Meio Ambiente, Espaço construído e Desenvolvimento. A aderência da comunidade acadêmica foi muito satisfatória, as temáticas discutidas foram de grande contribuição profissional e saliento a grande satisfação pelo empenho dos alunos participantes do ESEC na organização deste evento” – professora Nara Linhares Borges de Castro, orientadora do projeto.

 "Inicialmente, quando a professora Nara sugeriu que organizássemos um fórum, a ideia foi empolgante, mas, ao mesmo tempo, assustadora. Afinal, a responsabilidade era enorme e o evento seria o primeiro trabalho oficial do ESEC. Mas, sob sua coordenação nos empenhamos, dividimos tarefas, conseguimos realizar o I Fórum de Meio Ambiente, Espaço Construído e Desenvolvimento e ficamos muito contentes com o resultado.  É importante destacar o apoio da coordenadora do curso, Bruna, e da FUNCESI,  o interesse e disposição dos palestrantes tratando de assuntos relevantes para nossa formação e a participação de nossos colegas, Só temos a agradecer a todos” - Roberta Lage, 7º Período do curso de Engenharia Civil  e membro do Escritório Escola de Engenharia Civil (ESEC). 

sexta, 31 maio 2019 10:00

Capacitação do corpo docente

FUNCESI capacita seu corpo de professores com assessoria de experiente profissional da área da educação

A manhã de sábado, 18 de maio, foi diferente para o corpo de professores da FUNCESI. Nesse dia, com a valiosa assessoria de Cláudio de Moura Castro, economista, Mestre pela Universidade Yale e Doutor pela Universidade Vanderbilt, além de professor em diversas instituições renomadas no Brasil e fora do país.

Com o tema “O Professor Universitário no Mundo Atual: competências, desafios e inovação”, o professor Cláudio Castro definiu assim a dinâmica da atividade: “A ideia é de que, nessa primeira aula, eu trate de um conjunto de princípios do processo de aprendizado. E, a maneira como vamos fazer isso é apresentar cada ponto, de dez a quinze minutos, e depois mais uma discussão em pequenos grupos por mais dez ou quinze minutos. Então, com isso, nós vamos cobrir o território todo, alternando apresentação com discussão em grupo”.

“Hoje o Brasil tem um corpo de professores com mestrados e doutorados, e eles sabem o assunto. O problema é passar da cabeça deles para a cabeça do aluno. Ou seja, o que a gente pode chamar de pedagogia, pode chamar de didática ou pode chamar de dramaturgia porque o professor é um ator. E hoje nós temos muita pesquisa sobre esse processo de dar aula, alternativas de como dar aula e sabemos o que funciona, sabemos o que não funciona, ou seja, tem um acervo enorme de princípios, de ideias, de métodos, de técnicas e, por razões meio inexplicadas, isso não se ensina aos professores. Então, a minha proposta é repassar essas ideias fundamentais, que antes eram palpites, hoje é ciência”, explicou.

Finalizando, quando questionado sobre o que esperava da atividade envolvendo os professores da FUNCESI, o professor Cláudio foi taxativo: “Eu espero que eles descubram há muitas maneiras de dar aula e que algumas são melhores que outras”.

Para Regina Maria Pimentel De Caux, coordenadora do Núcleo de Atendimento e Desenvolvimento Psicopedagógico e Educação Inclusiva (Nadep) e responsável pela atividade, a capacitação docente é desenvolvida, de forma continuada, ao longo do ano. “São cursos, workshops, oficinas, palestras, relatos de experiências, a fim de estimular a construção de novos saberes e proporcionar aperfeiçoamento da prática profissional”.

“A maioria dos professores participou da capacitação e os temas trabalhados sempre procuram refletir a realidade do ensino superior no Brasil, seus desafios e também as tendências e inovações que estão presentes no universo educacional. Foram sugeridos temas pelo NADEP às Diretorias Acadêmicas, considerando também as contribuições dos professores nas avaliações das capacitações docentes realizadas em 2018”, esclareceu Regina.

A Capacitação Docente possibilitou reflexões importantes sobre as ideias estruturantes no aprendizado com base nas pesquisas em pedagogia e ciências da educação, examinou os fatores que influenciam na qualidade do ensino, como a participação ativa do estudante no processo de aprendizado, as contribuições da taxonomia de Bloom, a avaliação, a contextualização do ensino, o planejamento, a organização do tempo, o perfil do estudante, a leitura, dentre outros.

 As avaliações da Capacitação Docente com o Professor Cláudio Castro foram muito positivas e expressadas pelos professores: “a abordagem de vários temas com muito dinamismo, intercalando slides com a participação dos professores”; “a aplicabilidade prática dos temas abordados”; “certamente contribuiu bastante para refletirmos sobre as práticas pedagógicas, especialmente no que diz respeito a aulas meramente expositivas”; “a contribuição mais importante que eu pretendo aplicar diz respeito ao bom uso do tempo no aprendizado. Para isso, pretendo usar mais tempo estimulando o aluno por meio de desafios à aplicação dos conhecimentos ao caso concreto”; “estimular no aluno a leitura, nem que seja na sala de aula para garantir que ele leia”; “destinar tempo para planejar as aulas e escolher a bibliografia”; “foi importante a abordagem sobre as estratégias para o aprendizado do aluno”; "melhorar algumas estratégias como contar mais histórias e perguntar mais para os alunos.”

A capacitação teve a participação dos docentes, dos coordenadores de curso, dos membros do NADEP e também dos diretores acadêmicos, que além de saudar todos os presentes, enfatizaram o zelo da FUNCESI em sempre estar investindo na qualificação dos seus docentes e em todo o corpo técnico-administrativo.

 

 

 

Criado em setembro de 2018 e coordenado por Alice Magalhães e Tiago Alvarenga, o grupo já conseguiu transformar em TCC dois temas discutidos em suas reuniões quinzenais

Com reuniões acontecendo a cada quinze dias, sempre às terças-feiras e com uma hora de duração, o Grupo de Neurociências se reúne na FUNCESI desde setembro do ano passado, quando foi criado. “O grupo nasceu de uma ideia do neurologista Tiago Alvarenga, abraçamos a causa e hoje está a pleno vapor”, disse Alice Magalhães, professora do curso de Fisioterapia. 

“O Grupo de Neurociências foi criado em setembro, por mim e pelo neurologista Tiago Alvarenga. Convidamos todos os alunos dos cursos da área da saúde, mas nossos participantes atualmente são alunos e ex-alunos do curso de Fisioterapia. Os objetivos são estimular o estudo e apresentações orais pelos alunos, unir os conhecimentos médicos e da reabilitação, além de promover estudos para publicação”, explicou Alice Magalhães.

Diversos temas já foram abordados nas reuniões do Grupo de Neurociências, como “Doença de Parkinson”, “Paralisia Facial”, “Acidente Vascular Encefálico”, dentre outros, sempre com uma apresentação do Tiago Alvarenga e outra de alunos. “Os artigos utilizados para montar as aulas são enviados a todos os participantes. E é importante destacar que, destas reuniões já saíram dois temas de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Estamos empenhados em viabilizar a apresentação desses trabalhos no próximo congresso de AVC, em Goiás”, esclareceu Alice.

Apresentação cultural, painel com ex-alunos e exposição de pôsteres foram algumas das atividades do II Seminário em comemoração do Dia do Enfermeiro

Aconteceu dia 14 de maio, no auditório da FUNCESI, o II Seminário em Comemoração ao Dia do Enfermeiro, evento que está se tornando uma tradição na grade da Instituição. E esse ano teve uma motivação extra ao reunir, num grande painel, ex-alunos da turma de 2009 do curso de Enfermagem Kézia Costa Rodrigues, Ismar João Cândido, Patrícia Sales Costa Moreira e Kênia Isabel da Silva Penna, mediado por Thereza Cristina Oliveira Andrade Horta, conhecida por Terezão e ex-professora da turma. No painel discutiu-se o mercado de trabalho em enfermagem.

Para Márcia Rosário de Souza Guerra, coordenadora do curso de Enfermagem da FUNCESI, o II Seminário é um evento muito importante. “Pela participação dos alunos que estão cursando enfermagem, por ser uma profissão do cuidar, e porque hoje estamos aqui com a presença de alunos que formaram em 2009, as primeiras turmas do nosso curso”, disse.

“O envolvimento dos alunos que formaram há dez anos, com os alunos que estão cursando agora, é bem interessante e o objetivo do seminário foi esse, saber dos alunos que formaram aqui, qual foi a importância acadêmica para eles, qual a trajetória profissional deles e como a formação acadêmica contribuiu para essa trajetória profissional”, explicou.

Thereza Cristina Oliveira Andrade Horta, Superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Itabira, representou a prefeitura no evento. Mas não apenas isso. “Fui convidada, inicialmente, como ex-professora dessa turma que está aqui hoje, da turma que formou em 2009. Dez anos depois vamos fazer uma mesa redonda para discutir as experiências de cada um”, pontuou.

“E isso é muito importante, resgatar a presença desses ex-alunos que hoje são profissionais bem sucedidos, que estão representando a enfermagem e num dado momento importante que é o mês de maio, que é o mês no qual se comemora o Mês da Enfermagem”, lembrou Thereza.

Além do painel “Mercado de Trabalho em Enfermagem”, o II Seminário em Comemoração ao Dia do Enfermeiro também contou com apresentação do violinista Nathan Melo Gazeta, ex-aluno da FUNCESI, de uma palestra intitulada “Marketing Profissional”, a cargo da Life Coach itabirana Lidiane Alves Cunha e de uma exposição de pôsteres e exibição de vídeo produzido pelos alunos do 3º Período na área de Pilotis do Prédio Amarelo.

Depoimentos dos painelistas

“A passagem pela FUNCESI foi muito importante para a minha formação profissional. Foram momentos de intensos aprendizados e situações vivenciadas que me qualificaram para ser um profissional melhor.  Tivemos professores exemplares, tanto na dedicação quanto no empenho de ofertar disciplinas mais próximas da realidade. O convite para falar da trajetória como aluno, das dificuldades, alegrias e sucessos na inserção do mercado de trabalho para os alunos da instituição foi muito emocionante, validou todo o esforço e dedicação a formação”.

“Somos especialistas no cuidado, fazemos parte de uma equipe multiprofissional de assistência direta ao paciente, mas, precisamos  nos organizar melhor e lutar por uma maior valorização da profissão, das condições de trabalho, de um piso salarial e jornada de trabalho mais dignos” - Ismar João Cândido, Enfermeiro Supervisor da Unidade de Emergência da Fundação Hospitalar de Minas Gerais/Hospital Julia Kubitschek e Especialista em Políticas e Gestão em Saúde da Secretaria do Estado da Saúde/Gerência Regional de Saúde de Itabira.

 “Passei pela FUNCESI de 2005 a 2009 e foi um período muito intenso na minha vida, nunca tinha frequentado ambiente acadêmico antes e a diferença de idade entre meus colegas e eu era, em média, 10 anos. Precisei me adaptar rapidamente para não me distanciar dos outros, mas foi muito gratificante. Os professores eram experientes e tinham sempre muita bagagem para repassar aos alunos, o que me fazia sentir segura. Ao ser convidada para participar do painel me senti muito feliz e honrada. Foi uma noite muito especial poder rever colegas e professores e saber que eles nos acompanham e se sentem orgulhos do que me tornei. Isso não tem preço”. 

 “A enfermagem é e sempre será a arte do cuidar do outro seja ele próximo ou não. Espero apenas um reconhecimento profissional das esferas federais a respeito de redução da carga horária de trabalho e da fixação do teto salarial para que os profissionais não sofram tanto para realizarem o que mais amam. Agradeço de coração à FUNCESI pela oportunidade ímpar de poder falar sobre minha profissão. Isso é tão raro hoje em dia que se tornou um dia memorável em minha vida” - Kênia Isabel da Silva Penna, enfermeira no Pronto Socorro Municipal de Itabira. 

terça, 21 maio 2019 10:05

Happy Aula na FUNCESI

Integração, lazer e entretenimento foram a tônica do primeiro “Happy Aula” da FUNCESI

 Com o objetivo de inaugurar o Espaço de Convivência dos Alunos, apresentar a reforma da sede do Centro Acadêmico (CA) e a nova sede da Associação Atlética Acadêmica Unificada da Funcesi (AAAUF), aconteceu dia 15 de maio, na área do Pilotis do Prédio Amarelo, o “Primeiro Happy Aula” da FUNCESI. 

“Essa é a primeira edição de muitas que pretendemos realizar. Nosso objetivo é promover a integração entre os alunos, contribuir com lazer interno e apresentar uma forma de entretenimento para todos que convivem diariamente com a instituição”, disse Gabriel Quintão, presidente do CA da FACHI. 

O Happy Aula, que contou com a parceria da Paraninfo Lanches e teve música ao vivo com o artista da terra Jonatan Silva, segundo Gabriel Quintão, tem a pretensão de ser um evento fixo na grade da FUNCESI. “A adesão à ideia foi bem aceita e tivemos boa participação dos alunos e do público interno”, enfatizou. 

Alguns depoimentos

 “Acho um evento desse porte muito bom, porque promove a descontração entre os alunos da FUNCESI” - Arley Douglas Claver, aluno do 5º período do curso de Direito. 

“Nesta noite que acontece o Happy Aula da FUNCESI, os alunos de todos os cursos poderão, em um momento único de descontração, conhecer e prestigiar os resultados das ações de todos os membros do Centro Acadêmico e Atlética, os quais foram alcançados com diálogo e importante participação da instituição de ensino” - Alexandre Pires Duarte, Coordenador Acadêmico do curso de Direito da FACHI-FUNCESI. 

“O evento foi muito bom. Música de qualidade, ambiente gostoso e gente feliz. Deveria ter mais vezes. Estão de parabéns pelo evento” – Rafael Silveira, aluno do 6º período do curso de Direito. 

“O Happy Aula foi muito bacana porque atingiu o objetivo de proporcionar um clima de integração entre os alunos que prestigiaram o evento. A Paraninfo Lanches não podia ficar de fora e marcou presença contribuindo com o D.A. na atração musical” – Marcos Silva Duarte, Paraninfo Lanches.

No dia 09 de maio de 2019 os professores Maria Auxiliadora Lage e Sven Schafers Delgado e alunos Gustavo Augusto Duarte Gomes e Fabiane Assis Lana realizaram uma visita técnica à Empresa Mineira de Lixo Eletrônico (EMILE), com o objetivo de conhecer a forma de processamento dos Resíduos Eletroeletrônicos e realizar uma entrevista com a proprietária e funcionários da empresa. Esta visita faz parte do projeto de Iniciação Científica sobre o tema.

A empresa está localizada no distrito industrial em Betim-MG. É especializada na destinação ambientalmente adequada dos resíduos eletroeletrônicos. Possui 18 pontos de coleta espalhados por bairros de Belo Horizonte e 10 pontos nas cidades do interior de Minas Gerais, dentre eles na FUNCESI, na ACITA e ITAURB. Emite Certificado de Destinação Ambiental que atende a Política nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) Lei12.305/10 e possui toda documentação ambiental. Presta os seguintes serviços: recolhimento de REE em residências e empresas da região metropolitana de Belo Horizonte e nas cidades onde possuem os pontos de coleta; descaracterização de resíduos eletroeletrônicos; destinação dos finais de resíduos eletroeletrônicos; destruição de dados; oferece palestras, cursos e treinamentos sobre REE em escolas, faculdades, empresas e prefeituras.

A empresa dispõe de um galpão alugado com diversos setores como: departamento financeiro e comercial, sala de reunião, banheiros sociais, setor de acúmulo de Resíduos Eletroeletrônicos (REE), setor de separação dos REE, e um departamento com produtos mais raros intitulado pela proprietária de “mini museu”.

Por mês, são processados aproximadamente 20 toneladas de equipamentos. A operação é essencialmente manual e possui um pequeno espaço para armazenamento dos REE recolhidos. Alguns maquinários contribuem para o processo de desmontagem dos materiais. Os responsáveis pela desmontagem dos equipamentos, cada um em sua mesa de trabalho,  separam os materiais em recipientes próprios: plástico, placas verdes, placas marrons, placas mistas, alumínio, ferro, cobre e outros.  Os materiais extraídos do interior dos aparelhos, após a separação são comercializados em outras empresas em níveis superiores da cadeia de reciclagem.

A proprietária Fernanda afirma que a “EMILE faz um trabalho nobre, pois, está contribuindo com o meio ambiente, poupando os recursos naturais. Aquilo que é lixo para a população, para mim é uma riqueza, pois vou transformar ele aqui na empresa em emprego com carteira assinada, vou movimentar a padaria, o posto de gasolina do bairro, comercializar as sucatas com empresas recicladoras de Lixo Eletrônico”.

Segundo Fernanda, o material que tem maior valor agregado são as placas de circuitos, pois, estas possuem os metais nobres. Estas são enviados inteiras para uma empresa em São Paulo que por sua vez, exporta para a Bélgica onde uma purificadora faz a separação desses metais. O plástico e o ferro, são os que tem maior volume no REE, porém são os de menor valor para comercialização, praticamente cobre somente o custo do manuseio. Algumas peças são de manuseio complicado e exige muito cuidado e sua comercialização é muito restrita. É o caso do tubo das TVs.  Atualmente a EMILE tem contato com uma empresa em São Paulo, e por isso o custo do transporte é alto e muitas vezes a empresa não recebe o material devido a alta demanda. Quando não consegue a destinação adequada, o recurso é o aterro industrial para que seja enterrado. O lucro com este material é zero ou negativo.

O aluno Gustavo achou a visita técnica muito proveitosa, esclarecedora para o projeto, pois deu para conferir na prática tudo aquilo que o projeto vem pesquisando, e com certeza irá agregar muito valor ao artigo científico que estão produzindo. Foram esclarecidas muitas dúvidas sobre o processo de reciclagem dos resíduos eletroeletrônicos, bem como as maiores dificuldades da empresa em relação à esse tipo de serviço.

A aluna Fabiane Lana afirma que “achei uma ótima iniciativa de produção. Além de ajudar a preservar o meio ambiente, está produzindo novos produtos com o material destinado, gerando empregos, além disso, é um empreendimento novo no mercado podendo gerar novos negócios”.

O Prof. Sven, declara que tivemos a oportunidade de observar o processo de desmontagem dos resíduos eletroeletrônicos que contribuem com a correta destinação ambiental. “A Emile parceira da Funcesi deve continuar com este projeto de recolhimento e de destinação pela sua importância social, ambiental e tecnológica. Esperamos que novas visitas e parcerias técnicas possam ocorrer futuramente. Enfim, foi uma visita muito interessante. Espero que essa parceria continue a perdurar de forma a incentivar a conscientização ambiental e a geração de novos empregos na região”.

A professora Maria Auxiliadora vibra dizendo que “ver de perto o trabalho que é desenvolvido pela EMILE, empresa parceira do nosso projeto de Extensão: Resíduos Eletrônicos: Gestão Sustentável, Responsabilidade Social e Ambiental, desde 2015 renova nossas energias e nos dá a convicção da importância de conscientizar as pessoas de se descartar corretamente os resíduos eletrônicos como forma de contribuir com o meio ambiente.  Para o projeto de Iniciação Cientifica desenvolvido no Centro de Pesquisa, Pós Graduação e Extensão – CEPPE na FUNCESI, a visita à empresa e a entrevista realizada irá contribuir como fonte de dados para a elaboração do artigo científico que está sendo produzido.  Além disso, foi possível perceber que a reciclagem de REE é um negócio promissor e oferece várias oportunidades como a logística, a reciclagem de plástico, de vidro e outros materiais extraídos dos eletrônicos”.

Painel discutiu formas e meios para se buscar a diversificação econômica de Itabira após a mineração

A Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira (FUNCESI) realizou em seu campus, dia 9 de maio, a terceira edição do Seminário de Cultura, Meio Ambiente e Sociedade, dessa vez com a temática “Globalização e Sustentabilidade”.

A programação do evento desenvolveu-se em torno do painel “Perspectivas Socioeconômicas além da Mineração”, além de dezesseis minicursos sobre assuntos diversos, a oficina “Fotografia: o desafio da transformação e do empreendedorismo na era digital”, e apresentações culturais.

Já na abertura do Seminário, o público foi brindado com uma bela apresentação de balé clássico da Companhia Itabirana de Danças Clássicas, na área de pilotis do Prédio Amarelo. Na sequência, no auditório da Instituição, aconteceu um importante painel com o tema “Perspectivas Socioeconômicas além da Mineração”.

O Painel foi composto por José Don Carlos Alves Santos – Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Inovação e Turismo; Ricardo Pires Lage – CEO do Club Petro e Administrador do Grupo Empresarial Família Pires; Eugênio Cláudio de Andrade Müller – Presidente da Acita; e Mauro Lúcio Ferreira – Engenheiro Agrônomo da Emater. O Painel foi mediado pelo professor José Carlos Fernandes Lima – Diretor Acadêmico da FUNCESI.

Perspectivas Socioeconômicas além da Mineração

Na abertura do Painel, o mediador José Carlos Fernandes Lima levantou uma questão importante, ao constatar que existem muitas dúvidas pairando sobre a cidade, quando se debate a viabilidade econômica de Itabira. E provocou: “Estamos vendo muito pessimismo, indiferenças até, ao discutirmos a viabilidade econômica de Itabira após a mineração. Será que os diversos segmentos da cidade estão se movimentando em torno desse tema? Para onde caminhará Itabira com todas essas interrogações?”

O primeiro painelista a se apresentar foi Mauro Ferreira, da Emater, que trouxe o tema “Realidade e Perspectivas”. Mauro começou dizendo ser muito difícil falar de roça numa cidade mineradora. “O agronegócio é muito importante para o desenvolvimento do país. E para Itabira também, com certeza”. E continuou: “Com a mineração, a agricultura decaiu em Itabira porque a mão-de-obra foi sendo absorvida pela atividade mineradora. Entretanto, vejo o agronegócio como uma das vertentes para a diversificação econômica do município. E é por aí que estamos caminhando”.

Ricardo Pires Lage, CEO do Grupo Família Pires, fez um balanço interessante sobre a trajetória vitoriosa do grupo e expôs alguns conceitos vanguardistas. “Somos uma empresa familiar que sempre sonhou com a diversificação. E, diferentemente do tradicional, na nossa empresa os mais jovens estão ensinando aos mais velhos. E está dando certo”.

“De proprietário de posto de gasolina, o Grupo Pires passou a ter uma carteira diversificada de negócios, pois sempre buscou sua viabilidade econômica. Hoje temos variados segmentos empresariais. E é com esse espírito que Itabira deve trabalhar, no sentido de diversificar sua economia visando o término da mineração, pois se você não acredita que é possível, ninguém vai!”

Coube a Eugênio Müller, Presidente da ACITA, dar o tom de esperança em relação ao futuro de Itabira sem a atividade mineradora. “As expectativas para além da mineração existem e são inúmeras. Está em nossas mãos achar os caminhos que nos levarão à tão sonhada diversificação econômica”, disse.

“Estamos trabalhando com 132 metas para o futuro da cidade. Dentro dessas metas, estabelecemos quatro caminhos que levarão à diversificação econômica de Itabira: o agronegócio, a indústria criativa, o fortalecimento da economia local e a tecnologia”, explicou.

“Hoje, em termos de diversificação econômica, podemos considerar Itabira como uma grande folha de papel em branco, e caberá a nós preencher esse espaço colocando sonhos palpáveis, diretrizes factíveis, metas ambiciosas e trabalho, muito trabalho. Dessa forma, nossa folha de papel se transformará num grande painel onde os resultados levarão ao desenvolvimento da nossa cidade, até mesmo antes de a mineração fechar seu ciclo”, finalizou.

José Don Carlos Alves Santos – Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Inovação e Turismo, fechou o grande painel dando uma explicação geral sobre o funcionamento de sua secretaria e o importante papel que ela cumpre no sentido de facilitar o trabalho para se chegar à viabilidade econômica da cidade após a mineração. “Um dos nossos papéis é buscar alternativas de diversificação econômica e apoiar iniciativas que levem a esse destino”, falou.

“Inovação, um dos segmentos que desenvolvemos em nossa secretaria, é quando você faz e alcança resultado”, explicou. “Então, acredito firmemente que inovação mais empreendedorismo são os caminhos que devemos percorrer na busca de um futuro promissor para Itabira quando a mineração deixar de ser o carro-chefe da nossa economia”, sentenciou.

Minicursos e oficina

Além da apresentação cultural e do grande painel sobre Perspectivas Socioeconômicas além da Mineração, a programação do III Seminário de Cultura, Meio Ambiente e Sociedade também mostrou os seguintes minicursos: qualidade de vida no universo oncológico, cardiopatia infantil sob a ótica de familiares e profissionais, demanda por informação em um mundo globalizado: a importância da metodologia científica e da bioestatística, a utilização dos centros de crossdocking: uma tratativa que impacta o ambiente empresarial e social, o impacto da cultura organizacional no perfil profissional, comitê de ética: caminhos para a pesquisa científica, marketing digital e os novos modelos de divulgação de produtos e serviços.

Ainda, debate: a responsabilidade civil por danos ao meio ambiente, tópicos do direito eleitoral, a aplicabilidade do instrumento das diretrizes antecipadas de vontade no ordenamento jurídico brasileiro, o trabalho escravo no Brasil contemporâneo, barragens de rejeito, o processo de aculturação sob a perspectiva sociolinguística, direitos reais sociais: sensibilidade constitucional sobre o tema, perícia judicial em construção civil e contexto de pré-existência no ponto de vista patrimonial.

Por fim, a oficina, Fotografia: o desafio da transformação e do empreendedorismo na era digital.

 Fazendo valer seu nome de Fundação Comunitária, FUNCESI apoia Associação Municipal de Proteção aos Animais da Região de Itabira (Ampari)

A ideia partiu da FUNCESI. De pronto, 23 alunos do curso de Engenharia Civil colocaram a mão na massa e o resultado foi o desenvolvimento e a construção de cinco casinhas para cachorros, doadas para a Associação Municipal de Proteção aos Animais da Região de Itabira (Ampari).

Segundo Bruna de Carvalho Fonseca Lage, coordenadora do curso de Engenharia Civil, as casinhas foram projetadas e construídas em três meses. “Nós, do curso de Engenharia Civil, discutimos uma forma de marcar os 25 anos da FUNCESI com ações em prol da sociedade. Surgiu a ideia de construirmos as casinhas e doá-las para a Ampari”, explicou.

“O curso de Engenharia Civil da FUNCESI promove várias atividades práticas e a ideia foi de associar o projeto interdisciplinar I (disciplina do curso que envolve as disciplinas Mecânica Técnica e Materiais de Construção II) como uma atividade de extensão”, detalhou Bruna.

E prosseguiu: “Os alunos construíram casinhas de cachorro com o reaproveitamento de materiais de construção civil, com o intuito de colocar em prática a elaboração de projetos e construção de protótipos. A dedicação e o empenho dos discentes na construção das casinhas geraram trabalhos surpreendentes. E, no evento de comemoração dos 25 anos da FUNCESI, as casinhas foram doadas para a Ampari”, finalizou.

Para Roseni Ferreira do Nascimento, voluntária responsável da
Ampari pelo recolhimento de doações, a iniciativa da construção e doação das casinhas foi um gesto de amor para com os animais. “A Ampari só tem que agradecer aos alunos e à própria FUNCESI pela iniciativa. Gestos como esse comprovam que ainda existem pessoas com espírito altruísta e preocupadas também com os animais”, disse.

Segundo Roseni, a doação das casinhas foi feita em outubro de 2018, durante o evento em comemoração pelos 25 anos da FUNCESI. “Nossa instituição foi fundada em outubro de 2012. Atualmente temos 39 cães e 30 gatos hospedados em lares temporários. Temos também alguns tutelados na Unifei, Parque de Exposições e Condomínio Vila da Serra”, concluiu.

FUNCESI foi palco do 10º Congresso Estadual de Profissionais de MG

A reunião é uma preparação para o Congresso Estadual de Profissionais (CEP) realizado pelo Crea-MG com o objetivo de discutir e propor políticas para o desenvolvimento regional e nacional

Objetivando discutir e propor políticas, estratégias, diretrizes e programas de atuação relacionados ao tema central “Estratégias da Engenharia e da Agronomia para o Desenvolvimento Nacional”, aconteceu no dia 25 de abril, nas dependências da FUNCESI, o 10o Congresso Estadual de Profissionais de Minas Gerais – CEP/MG).           

O encontro é promovido pela inspetoria do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) de Itabira e tem por objetivo reunir profissionais das áreas da engenharia, agronomia e geociências para pensar, discutir e propor políticas para o desenvolvimento regional e nacional.

“As discussões se darão em torno de cinco eixos temáticos: inovações tecnológicas, recursos naturais, infraestrutura, atuação profissional e atuação das empresas de engenharia. As propostas serão sistematizadas e enviadas para a etapa regional, e depois consolidadas durante o CEP, que será em Belo Horizonte, do dia 4 a 6 de julho de 2019”, explicou José Silvério de Souza, Inspetor Chefe do CREA em Itabira.

“Essa dinâmica do Congresso Estadual de Profissionais de Minas Gerais – CEP”, segundo ele, “tem como objetivo definir alguns pontos e conceitos para serem discutidos no Confea, em nível nacional. Assim foram determinados cinco eixos temáticos, dentre eles inovações tecnológicas, recursos naturais, infraestrutura, atuação profissional e atuação das empresas de engenharia. E, em cada inspetoria, acontece o CEP. Ele está acontecendo em Minas há aproximadamente 30 dias e, em cada data, é marcada numa inspetoria. Cada cidade enviará as sugestões para serem discutidas e votadas no Confea nacional”.

Para Bruna de Carvalho Fonseca Lage, coordenadora do curso de Engenharia Civil, a participação da FUNCESI para sediar tal evento foi de suma importância uma vez que possui os cursos de engenharia civil, engenharia ambiental e engenharia de produção. “Além disso, por ser uma instituição de ensino, fomenta as discussões entre professores e alunos no que tange à inovação, recursos naturais, infraestrutura e atuação profissional e das empresas de engenharia, eixos que foram debatidos no CEP”, detalhou.

Ainda segundo Bruna, “as propostas apresentadas no evento serão encaminhadas para o Congresso Nacional de Profissional (CNP) e após aprovadas, contribuirão para o desenvolvimento nacional sustentável. E as propostas locais e regionais discutidas poderão promover o desenvolvimento sustentável de Itabira e região”.

Alunos do curso de Engenharia de Produção visitam a empresa Suggar Eletrodomésticos em Belo Horizonte

No dia 07/05/2019 os alunos do curso de Engenharia de Produção juntamente com o Prof. Tancredo Augusto Vieira, visitaram a empresa SUGGAR em Belo Horizonte.  Na empresa os alunos puderam conhecer os diferentes processos de fabricação da empresa, que produz mais de 150 produtos, desde os tradicionais depuradores, aos mais variados eletroportáteis. Os alunos tiveram a oportunidade de observar na prática as atividades desenvolvidas na linha de produção, o processo de organização do trabalho, gestão de materiais e distribuição de produtos, possibilitando relacionar a teoria à prática.

Os alunos tiveram a oportunidade de conversar com o fundador e proprietário da empresa Sr. Lúcio Costa, que falou da sua trajetória empreendedora, abordando principais dificuldades, relatando experiências e perspectivas futuras para a empresa.

A visita possibilitou aos alunos além de vivenciarem atividades realizadas em uma grande empresa, exercer a solidariedade com a doação de caixas de leite para a empresa ajudar comunidades carentes.